Comunicação Bike Anjo
TRANSbike: a segurança na magrela
E como anda seu medo de sair de casa e ser agredide na rua?
Assunto complicado, né! Principalmente porque segundo um estudo recente do instituto locomotiva mostrou que 45% das pessoas Trans já sofreram algum tipo de transfobia em seu deslocamento ( instituto locomotiva )
O que nos faz pensar várias vezes antes de sairmos de casa e usufruirmos do nosso direito à cidade, além do direito de ir e vir. Ficamos com medo de sofrermos transfobia e não termos como escapar , seja a pé, no transporte coletivo lotado ou até mesmo nos APPs de transporte em um país como o Brasil que mata pessoas transsexuais e travestis no mundo ( ANTRA ).
Contudo, minha experiência e as conversas com pessoas trans e travestis de todo o Brasil me fez abrir os olhos à possibilidade real da nossa querida bicicleta ser uma forte opção de segurança pública a nossa população trans e travesti em todo território nacional.
Porque, a magrela é um meio de transporte ágil, individual, autônomo, relativamente rápida e de baixo custo ( De bike ao trabalho – Bike Anjo ). Encaixando-se assim, perfeitamente com nossas necessidades de escapar rapidamente de situações de transfobia e econômicos, pois infelizmente o mercado de trabalho Brasileiro não é receptivo, nos levando a empregos informais e/ou de baixa remuneração ( Veroneze, R.T; 2022 ).
Portanto, faz-se necessário um olhar mais atento a bicicleta como instrumento de segurança pública a população transsexual e travesti brasileira, juntamente com a cobrança de investimentos dos diversos setores do poder publico em segurança e educação contra a transfobia nos diversos meios de transporte, o que obviamente inclui a nossa querida e amada bike.
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Texto por Danny Ventura, conselheira fiscal Bike Anjo, Bike Anja de Belém, integrante do coletivo Pedala Mana!
